"Que a estrada se abra a sua frente,

Que o sol brilhe morno sobre sua cabeça;

Que a chuva caia de mansinho sobre seu corpo;

Que o vento sopre leve em sua face;

E até que nos encontremos novamente;

Que os Deuses te guardem na palma de suas mãos..."

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Adoro o texto abaixo, acredito que a maioria das dores que sentimos podem ser curadas com um simples abraço, uma demonstração de carinho, amor e proteção, uma pessoa enlaçada pelos braços de outra e dois corações no meio, numa troca de energia incalculável. 


ABRAÇO
Renato Defanti Ferreira


Enquanto andava pelas ruas, fiquei imaginando como seria a vida se não existissem as mulheres, me fiz esta pergunta pelo simples motivo de que eram  maioria esmagadora em todos os lugares para onde eu quisesse olhar. Faço prioridade então afirmar que acho estas criaturas algo que mais se aproxima de uma total perfeição, nas mulheres se esconde a verdadeira intenção do criador em tornar este mundo belo, deste modo, quero destacar que estava no interior de um posto de saúde, esperando minha vez num daqueles banquinhos compridos feitos de tábua de pinho ou cedrinho.
Eu havia pegado um pequeno pedaço de papel, que eles lá tentavam me convencer que se tratava de uma senha e minha imaginação não muito fértil na ocasião fazia-me revistar aquele número (79) mais de trinta vezes por minuto, eram escritos pelos próprios funcionários do posto, por isso fiquei estupidamente gastando meus olhos em apreciar as marcas da caneta, a tortura permanente e uma ligeira falta de padrão algum. A parede quente amparava minhas costas que fingiam se aconchegar, trazendo-me uma sensação quase que gostosa.
Veio ao corredor uma mulher que não deveria ter mais que quarenta anos, nos braços uma pequena menina de cabelos negros, encaracolados como os dos anjos que vemos nas folhinhas doadas pela igreja.
Embora um não muito forte sono me ocorresse, avistei antes mesmo que a mulher se sentasse ao meu lado o pequeno papel, a senha que organizava as chamadas, o seu número: (123).
Sentou-se ao meu lado com jeito de imenso cansaço, provavelmente a noite tinha sido uma daquelas bastante longas, a garotinha me parecia desmaiada em seu colo, estava mole perante o calor, eu conseguia sentir o calor daquela pele juvenil até mesmo sem tocá-la, o meu diagnóstico de tudo que sabia na vida era que ali se instalava uma terrível gripe ou coisa assim. O corpo pequenino então se mexeu agarrando-se ao da mãe, os braços de quem é mãe creio eu são totalmente diferentes dos nossos, pessoas comuns. Recostando-a ao peito, vi a mulher abraçar o anjinho que caía de doente, o que via valia bem mais do que qualquer número, mais que o meu (79), um abraço sincero e curador, sem pretensões que não fosse levar a paz, senti-me lisonjeado por tal momento, pela forma e dedicação de mulher, de maneira que pude perceber que tudo que pudesse ter de errado comigo poderia ser curado por um abraço como aquele, lembrei-me que também gostava de abraços e como não havia ninguém para me abraçar, tomei aquele como se fosse um pouquinho meu também.
Uma senhora adentrou o corredor e espalhou aos quatro cantos:
- Setenta e nove! Setenta e nove!
Fiz minha visão interior da vida e da necessidade de um amor daquele, do amor de uma mãe para com um filho, nunca antes estive tão perto de descobrir o motivo pelo qual é dado à mulher o poder de ser mãe e desenvolver outro ser em si própria, somente mesmo as mulheres poderiam ser mãe.
- Vamos, senhora! É a senhora.
Levei a mulher para o consultório e dei-lhe a vez que o (79) me proporcionava, antes que esta quisesse me agradecer e começar a dizer alguma coisa, fiz gestos de que não precisava, para minha surpresa ela se aproximou e para minha grande alegria era a minha vez de ser abraçado, deixei-a com intensa satisfação pelo que havia feito, porém, trazia comigo o número (123) que havia ganhado como numa troca. No corredor corri todos rapidamente sobre o banquinho comprido, escolhi um senhor que havia acabado de chegar, bati em seu ombro e passei-lhe o número, me olhou não demorando a perguntar:
- Não vai precisar?
- Não, senhor – respondi dizendo que já havia sido curado.
Durante mais de um mês, mantive em mim o deslumbramento de um maravilhoso e sensacional abraço, sem desprezar a gigantesca sinceridade de um sorriso.

(Conteúdo Natural – Renato Defanti Ferreira)




BANHO ENERGÉTICO COM SEIVA DE ALFAZEMA


Um banho fácil, para pessoas super ocupadas e que muitas vezes chegam ao final do dia totalmente SEM ENERGIA. Essa lavanda tão antiga, feita com a própria alfazema, é de muita valia para pessoas que se contaminam energeticamente e pode ser aplicada ao banho de chuveiro ou na limpeza da casa ou empresa, afinal os ambientes onde vivemos são prolongamentos do nosso próprio corpo, por isso os cuidados são tão necessários.
Como fazer esse BANHO ENERGÉTICO?
1 - Tenha já no seu banheiro um potinho com SAL GROSSO, um vidro de SEIVA DE ALFAZEMA e um pequeno recipiente (um bowl) para dissolver os produtos na água.
2 - Tome seu banho normalmente e em seguida coloque um bom punhado de SAL GROSSO no recipiente e complete com água. Banhe-se do pescoço para baixo com essa salmoura, com muita intenção, jogando para o ralo toda a impregnação energética que possa estar no seu campo áurico. Enxague-se para remover o sal.
3 - Após a limpeza do sal sua aura fica uma tela em branco. É preciso repor a boa energia e EXPANDIR A AURA. Aí entra a SEIVA DE ALFAZEMA – tanto a ERVA quanto o ÁLCOOL da composição são EXPANSORES e vão deixá-lo com uma sensação muito gostosa. Misture na água uma tampinha dessa lavanda milagrosa e aplique sobre o corpo. Aqui pode-se usar na cabeça, é opcional. Importante: agora não tem enxágüe. É direto para a toalha e a ordem é secar-se. Você se sentirá um Rei ou uma Rainha!
E, pelo menos uma vez por semana, sobretudo em períodos de astral mais pesado, você pode dar um “banho energético” na casa. Proceda sua limpeza normalmente e, para finalizar, passe um pano limpo com água e alfazema – a proporção é para cada litro de água, uma tampinha (1 colher de sopa) da seiva. Você também pode acrescentar alfazema ao álcool, para borrifar pela casa ou limpar superfícies onde o produto possa ser usado, como fórmicas, etc. É uma delícia o efeito! Ah! E faça sempre com intenção...isso é que faz a diferença.
E espalhe...todo mundo merece esse bem-estar!

 "Blog de Wanice Bon'ávígo" 

domingo, 2 de janeiro de 2011


2011 - ANO DE OXUM





Mãe da água doce, Rainha das cachoeiras, deusa da candura e da meiguice, dona do ouro. Oxum é a Rainha de Ijexá. Orixá da prosperidade, da riqueza, ligada ao desenvolvimento da criança ainda no ventre da mãe.
Tudo que está ligado à sensualidade, à sutileza, ao dengo, tem a regência de Oxum. Esta força é que desenvolve tais sentimentos e comportamentos nos indivíduos, sendo o sexo feminino o mais influenciado.

Oxum também é o flerte, o namoro, a paquera, o carinho. É o amor puro, real, maduro, solidificado, sensível. Oxum não chega a ser a paixão. Esta é Iansã . Oxum é o AMOR, aquele verdadeiro. Ela propicia e alimenta este sentimento nos homens, fazendo-os ser mais calmos e românticos.
Realmente, OXUM É A DEUSA DO AMOR. Sua força está presente no dia-a-dia, pois quem não ama de verdade? Embora o mundo de hoje esteja tumultuado demais, ainda existe espaço no coração para o amor.
Oxum é os sentimentos doces, equilibrados, maduros, sinceros, honestos. É o sentimento definitivo, aquele que dura toda a vida. Oxum é a paz no coração, é o saber que “amo e sou amado”.

Regente do ouro, ela está presente e se encanta em joalherias e outros lugares onde se trabalha com ouro, seu metal predileto e de regência absoluta. É a protetora dos ourives. Oxum é o próprio ouro, e está presente em todas as peças e jóias feitas com este metal.
Entretanto, a regência mais fascinante de Oxum é a FECUNDAÇÃO, melhor, o processo de fecundação. É Oxum que vai evitar o aborto, manter a criança viva e sadia na barriga da mãe. É Oxum que vai reger o crescimento desta nova vida que estará, neste período de gestação, numa bolsa de água – como ela, Oxum, rainha das águas. É sem duvida alguma, uma das regências mais fascinantes, pois é o inicio, a formação da vida. E Oxum “tomará conta” até o nascimento, quando, então, entregará para Yiá Ori (Iemanjá), que dará destino àquela criança.
Como disse antes, Oxum é uma força da Natureza muito presente em nossas vidas, já que todos nós fomos gerados no útero materno; todos nós convivemos, ainda na barriga da mãe, com Oxum e, num breve sentimento de carinho e amor, estaremos desenvolvendo esta força dentro de nós. 

OXUM É O AMOR E A CAPACIDADE DE SENTIR AMOR. E se amamos algo ou alguém é porque ela está viva dentro de nós.

Oxum faz sincretismo com as Nossas Senhoras que têm querubins aos seus pés, sobretudo Nossa Senhora Aparecida e Nossa Senhora da Conceição.

Na passagem do ano homenageie Oxum usando algo AMARELO ou uma peça de ouro, conecte-se com essa Energia e comece o ano abrindo o seu coração, declarando seu amor a quem é importante pra você.